A delegacia de polícia de Castanhal recebeu uma ocorrência inusitada, esta semana. O queixoso, de idade avançada, reclamava do barulho que um jovem casal vizinho fazia todas as noites. A ruidosa sofreguidão, segundo o idoso, além de tudo, animava sua esposa a fazer o mesmo. Ele queria providências. Constrangido, o delegado lamentou informar que, definitivamente, não poderia meter a colher no imbróglio relatado.
Certo o delegado. Até procurei, mas não identifiquei nenhum crime ou contravenção no fato relatado. Inclusive porque o queixoso não reclamou de barulho ou exposição pública, mas apenas de um efeito colateral indesejável para ele: o estímulo sobre sua própria esposa. Quanto a isso, já não é pobrema nosso, muito menos de segurança pública. Agiu bem o delegado, ao não meter a colher. Se não, seria ménage a trois.
2 comentários:
Vou por aqui...gritando e sussurrando...falando de minha ausência...perdão...
Mas...vc já leu poesia de Lúcio Flávio Pinto?
Vá lá...tem a única digitalizada do tb poeta LFP.
Vc tem poesias?
Beijos.
Não conheço a verve poética de Lúcio Flávio, que para mim realmente é novidade. Sou, contudo, um entusiasta de poesia. Tenho em casa antologias de vários autores e gosto muito de tirar um tempinho para ler um pouco de cada.
Por isso, embora seja raro, aparece alguns dos tempos que aprecio por aqui.
Postar um comentário