Se tem um setor em que os profissionais ainda são muito renitentes quanto à tecnologia é o Direito. Por incrível que pareça, há profissionais que se orgulham de não saber, sequer, como se liga um computador. Azar o deles. Ficarão cada vez mais dependentes dos outros.
Não se admite mais, em nossos dias, um profissional atuante que não tenha alguma familiaridade com a informática.
Sinal dos tempos. Ontem, o Superior Tribunal de Justiça recebeu a primeira petição eletrônica. Trata-se de um habeas corpus, oriundo do Rio de Janeiro. Com isso, inaugura-se um novo tempo na praxe forense brasileira, apenas um passo rumo ao objetivo de se ter, em futuro próximo, processos inteiramente virtuais, muito mais rápidos e baratos. A economia, ao se suprimir papeis e carimbos, também se refletirá em benefícios ao meio ambiente, já que o universo jurídico é um dos maiores consumidores de papel.
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2 comentários:
Só não sei como faremos para instruir a inicial, se precisar. Penso que será muito restrito o procedimento, mais para o caso dos "remédios" constitucionais, ou recursos de agravo, por exemplo.
Ora, se tivermos de ir ao Fórum depois para juntar documentos, e em curto prazo, qual terá sido a vantagem?
Que me conste, Fred, temos que postar os documentos pelo correio, dentro de certo prazo. Até eles serem apresentados, valem as versões digitalizadas.
Todavia, note que a intenção é termos processos inteiramente virtuais. Por meio do sistema de chaves públicas, que garantiriam a autenticidade dos documentos estritamente digitais, dentro de algum tempo poderemos ter esse sonho concretizado.
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