Mais uma demonstração contundente de que vivemos no mundo cão. Os rodoviários de Ananindeua e Marituba, confirmando a sua condição de delinquentes (e perigosos), vieram a Belém (tecnicamente, fora de sua área de atuação) bloquear o Complexo Viário do Entroncamento, como de fato o fizeram por duas horas, abandonando ônibus nas pistas. Já falamos sobre isso. É vandalismo, puro e simples.
A utilização dos veículos poderia ser considerada, talvez, furto de uso, que não é crime. Todavia, insisto em questionar a mo di que os empresários não impedem a remoção do seu patrimônio das garagens, permitindo que os ônibus sejam expostos a riscos de destruição nas mãos de marginais. Suspeito, eu diria. Afinal, eu não empresto o meu carro nem para gente confiável e eles cedem assim tão fácil... São uns altruístas, sem dúvida.
Mais uma vez, os únicos prejudicados são... todo mundo, menos os envolvidos no problema central. E isso assim continuará enquanto nossas autoridades forem tíbias, covardes, permitindo que, supostamente em nome de manifestações profissionais, a bárbarie impere numa cidade já de paciência esgotada.
Não é de hoje que aviso: está na hora de alguém vestir as calças. Na hora em que a lei for cumprida, duvido que a graça se repita do mesmo jeito. No mínimo, os marginais ficarão mais no miudinho. Mas já que os poderes públicos preferem o oba-oba, lasquemo-nos nós.
PS — O que o ínclito Tribunal Regional do Trabalho acha dessa reação a sua decisão? Com a palavra, os desembargadores federais do trabalho.
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