Um país que não quer analfabetos concorrendo a cargos eletivos poderia ser mais exigente com os indivíduos que postulam a chefia de Municípios. Não é de hoje que vemos prefeitos fazendo feio, apresentando-se publicamente quase maltrapilhos, assassinando a Língua Portuguesa e querendo gerir suas cidades como se fossem as suas oficinas mecânicas ou mercadinhos.
Semana passada, na primeira audiência pública para discussão do Distrito Florestal de Carajás, ocorrida em Marabá, o prefeito de Açailândia, Ildemar Gonçalves, deu um show de preparo dizendo que aceita em seu Município qualquer empresa, inclusive as poluidoras, desde que levem dinheiro, pois só com dinheiro se terá desenvolvimento sustentável.
Evidentemente, o alcaide já ouviu falar em "desenvolvimento sustentável" inúmeras vezes, mas não tem a menor ideia do que seja. A menor. E perdeu a oportunidade de ficar calado, revelando toda a sua sapiência ao defender que desenvolvimento é ter dinheiro. E quem o teria? O povo? Enfim, tal imbecilidade não merece comentários.
Esta postagem é só para alertar os eleitores. Não se vota em analfabetos, mesmo os funcionais.
2 comentários:
Merece, sim.
O prefeito de Açailândia tem a inteligência de um açaizeiro e o raciocínio de uma ameba. O prefeito de Açailândia poderia ser prefeito de Ananindeua, bem pertinho de Belém, pelo menos para ajudar um pouco.
Só não entendi a sugestão sobre Ananindeua, Fred. Mas os atributos do camarada falam por si.
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