Sete da manhã. Acordo. Ninguém ao meu lado na cama (Polyana aceitando seu destino: Júlia não tem dormido a noite inteira). A casa está na penumbra e um adorável silêncio nos envolve. Um suave despertar. Levanto-me e vou ao quarto do bebê. No colo da mãe, Júlia se agita ao me ver. Sacode-se e abre uma boca enorme, onde ao fundo se veem dois dentes. Ganha um beijo na cabecinha macia.
Aproximo-me da sacada e contemplo o céu cinzento. Vejo as gotas da chuva rala caindo no cimento. Um vento leve, frio e muito úmido sopra. Sorrio e penso: "Que dia maravilhoso!"
Desculpe-me quem não gosta de chuva. Hoje, amanheci realizado. E o primeiro mês do ano, efêmero, mergulha nas águas de fevereiro.
2 comentários:
Concordo, prófi! Não tem cooisa melhor que chuva.. ô priguiça de levantar da cama!! Até a Ranna (minha poodle) se encolheu debaixo das cobertas!
Quando estamos livres, é a melhor coisa do mundo - se temos uma costelinha ao lado!!
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