Quanto tempo faz que você não caminha pela cidade de Belém descompromissadamente, num dia comum? Acredite: isso pode ser agradável. Palavra de quem entrou em casa neste instante, após circunstâncias terem me posto caminhando pela Praça da República, Presidente Vargas e imediações. E olha que comecei meu "passeio" às 15h30. Estava quente, sim, é claro, mas é fato que o calor hoje não estava infernal, como frequentemente acontece. E havia vento! Sim, senhor. Hoje tive o prazer de sentir um vento forte no corpo.
A tarde estava bonita, a cidade estava tão limpa quanto possível para os nossos padrões, o trânsito fluía sem maiores dificuldades, havia policiamento na rua e até agentes da CTBel disciplinando o tráfego! Parecia que eu estava em outro lugar.
Admirei coisas que usualmente não paro para ver — não porque não o deseje, mas porque normalmente passo dirigindo —, tais como as linhas rebuscadas do Palacete Bolonha. E me surpreendi ao perceber que nunca antes reparara que na sacada há o entalhe de uma mulher entre ramos de plantas. E olha que eu visitei o prédio logo após a reforma, anos atrás.
No saldo do dia, é um alívio sentir prazer por estar em Belém, a pé, num dia comum. É como resgatar um pouco a satisfação de outros tempos. Dá a sensação de que, sim, podemos viver muito bem nesta cidade. Se houver colaboração, claro.
Um comentário:
Até o fim do mês não poderei mais desfrutar desse prazer quando quiser, pois já terei ido embora de Belém. Mas quando puder, certamente farei esse passeio.
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