sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Policiamento que chega

Em fins de julho de 2007, o sociólogo e professor Eduardo Lauande, nosso companheiro blogueiro, foi baleado na porta de sua casa, no Conjunto Mendara, ao tentar defender a esposa de um assalto. Após uma brava luta no hospital, não resistiu à gravidade dos ferimentos. Entrou para as estatísticas das vítimas fatais da violência urbana e mobilizou familiares e amigos, na cobrança ao poder público por segurança  coisa que tem se tornado cada vez mais frequente.
Um ano e meio  e dezenas de roubos, das simples subtrações de celulares a invasões de residências, no Mendara, e várias mortes pela cidade afora  depois, a Polícia Militar, em parceria com a associação de moradores daquele conjunto habitacional, instalou um posto móvel de policiamento.
Baseado no meio do conjunto, foi inaugurado ontem, às 18 horas. Após as formalidades, pelo menos um soldado ficou no local, armado e vigilante. Um número de telefone celular  9605.6272  foi colocado à disposição dos interessados. Posto semelhante foi instalado no Conjunto Médici I, em um de seus pontos mais movimentados: o entorno da Paróquia de Jesus Ressuscitado. Não sei quando este entrará em operação.
Em meio a uma cobrança inclemente (e acertada) da sociedade, o governo acuado finalmente autorizou a Polícia Militar a implementar ações de policiamento comunitário. Espero que se dissemine pela cidade toda. Afinal, é o meio mais eficiente para reduzir os riscos de você se tornar uma vítima em sua própria casa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não tens ido visitar a matriarca hein!? Se tens, estais indo pela Santarém, não pela Maracanã.
O posto do qual dizes não saber quando entrará em operação, já opera desde meados de dezembro.

Abs!

Yúdice Andrade disse...

Visito a matricarca quase diariamente, anônimo que me conhece. Mas, de fato, só ando pela Santarém. Uma vez que passei pela Maracanã foi que vi a unidade, mas não vi nenhum movimento, daí o que escrevi.
Folgo em saber que ela já está operante. Que assim permaneça, por muito tempo.
Abraço.