Brasileirinho

Quem tem um bebê em casa e quer dar a ele toda a prioridade não sai muito de casa à noite, por maior que seja a saudade dos tempos em que se vivia de restaurante em restaurante. Mas ontem eu e minha esposa comemorávamos o nosso segundo aniversário de quatro anos de casamento (casamos no religioso em 13 de janeiro e no civil no dia 15, daí porque "segundo aniversário"), por isso deixamos Júlia em casa e fomos celebrar.
O restaurante escolhido foi o Brasileirinho, do qual tinha boas referências, mas que até então não conhecíamos. Fizemos uma escolha feliz. Começamos pelo petisco mais famoso da casa, os pasteis de vatapá. E o prato principal foi o filé do Bolinha — um filé alto ao molho de queijo provolone, guarnecido com risoto de linguicinha defumada (sem trema, mas deliciosa). Além de saboroso, o prato é bem servido para duas pessoas. Aliás, tem que ser muito animal para comer um prato daqueles sozinho, em que pese isso não me surpreender nada. Conheço uns tantos sacos sem fundo.
Tudo isso com o excelente atendimento do Alex e do Ernesto, que ao saberem da nossa comemoração de aniversário, presentearam-nos com uma sobremesa — brownie com sorvete de creme, a mais cara do cardápio —, com direito a velinha e um "Parabéns a você" discreto e sem afetações. Uma noite para ser repetida.
Como gosto de louvar os méritos das pessoas e penso que a melhor publicidade é a de quem conhece pessoalmente o serviço, fica o meu registro e minhas homenagens ao Brasileirinho e sua simpática e atenciosa equipe. Eles merecem este jabá gratuito e sincero.
Vá lá.

Em tempo: O Brasileirinho fica na 14 de Abril, 1880, entre Conselheiro Furtado e Mundurucus.