Quem abriu o jornal de hoje se deparou com a nota de desagravo acima, acusando nominalmente uma professora do curso de Fonoaudiologia da UNAMA de cometer lesão corporal contra uma aluna, que pela localização poderia ser de maior gravidade. Sem resvalar para a difamação, a nota questiona a condição de "educadora" da suposta agressora, especula sobre o papel de um verdadeiro educador e — o que deve ser o seu principal interesse — encosta a universidade na parede, para que tome providências. E fala que já houve "corporativismo".
O caso é grave, sem dúvida. Não se chega a uma acusação dessas a troco de nada. Contudo, chama a atenção que a nota, além de não estar assinada, não contextualiza a alegada agressão, dando a entender que foi um ato gratuito da professora, daí o título da postagem, afanado de um episódio do seriado Plantão Médico. Mas também é fato que ninguém chegaria a uma agressão dessas a troco de nada.
Como desconheço fatos, não há mais o que dizer. Exceto que a UNAMA terá, sim, que tomar alguma medida séria, sob pena de comprometer a própria imagem perante a opinião pública. Afinal, do lado de fora, poucos se interessarão pelos porquês. A maioria se limitará a rejeitar uma instituição onde as pessoas entram bem e saem perfuradas.
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