"Para nós, acabou a brincadeira."
Palavras do delegado geral, Paulo Tamer, na reunião da cúpula estadual da segurança pública, com a presença da governadora Ana Júlia.
Peraí, eles estavam brincando?
Sr. Tamer, aprenda com seu antecessor Benassuly: pense antes de falar.
8 comentários:
Pela manchete do Libertal de hoje, a PM foi lá nos bairros "deles" e levou 200 pessoas para "averiguação". Ninguém se preocuou em passar pelas "nossas" festas no Umarizal, para deter alguém para averiguação. Pelo que entendi da matéria de hoje, os sujeitos estavam em festas e foram detidos, porque afinal, "marginal não merece beber, marginal não merece se divertir", nas palavras do novo delegado geral.
Pode-se alegar que 100 destes eram menores e sem dúvida deveriam ser retirados dali, mas apenas à título de comparação, as festas do Umarizal também são recheadas de menores, que, quando eventualmente são retirados destas, não ficam sentados no chão, com as mãos na cabeça, como mostra a foto de capa do jornal de hoje (ou da capa do Caderno Policial, não me recordo bem).
Fico imaginando o critério utilizado para escolha dos indivíduos que seriam averiguados.
Acho que o Sr. Tamer se enganou. A brincadeira começou agora.
Luiza, querida, pegaste o espírito do "nós" e do "eles". Tão bom o teu comentário que o transformarei numa postagem. Abraço.
É Fácil esse delegado abrir bocão para cima de povo pobre, quero ver falar e agir assim em Nazaré, Umarizal e Batista Campos, ai ele roda em dois tempos.
Ah! Quer dizer então que o Delegado estava brincando antes. Bem ao estilo dele. Preparo, delegado, preparo.
Ah, professor, muito obrigada por achar que eu merecia tamanho destaque! Fico muitíssimo honrada com isso. Beijos.
Das 13h47, sem dúvida que se ele fizesse isso as coisas seriam bem diferentes. A começar, como muito bem disse a Luiza, porque a foto dos suspeitos não seria publicada em nenhum jornal. Se fosse, aí mesmo é que o delegado estaria enrascado.
Das 13h58, ele nem percebe que, raciocinando a contrario sensu, foi isso que ele disse nas entrelinhas. Tiro no pé.
E como merece, Luiza. Já por duas vezes.
Não há qualquer valor moral ou intelectual na polícia civil do Pará.
Procuro fugir dessas generalizações extremas, anônimo. Elas nunca correspondem à realidade, seja lá sobre que assunto for. E considerando que conheço algumas pessoas na Polícia Civil, sei que neste caso não é verdade. Mas também é fato que a polícia fez por merecer a péssima avaliação que recebe da sociedade em geral. Só não podemos desprezar os que se esforçam por mudar isso. E nem desistir da causa, porque do contrário dos prejudicados seríamos nós mesmos.
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