Resolvemos, eu e minha esposa, aproveitar o final de tarde na Estação das Docas, levando nossa menina para passear. Boa escolha, já que o vento constante e intenso estava simplesmente maravilhoso. Raramente podemos dizer, nesta cidade, que o clima está adorável. Dava para esquecer da vida ali.
Contudo, minha intenção é dizer que esta foi a primeira vez que estive na Estação após a inversão do acesso ao estacionamento. Medida muito inteligente, sem dúvida, porque a entrada ali sempre cria uma retenção de tráfego. Com o acesso original, pela Boulevard Castilhos França, num trecho em que há canteiro central, os engarrafamentos eram inevitáveis. Nas noites de eventos, um horror. Transferindo a entrada para mais adiante, onde a avenida é larga, certamente o impacto sobre o trânsito será muito menor.
Há outros aspectos bem positivos na mudança. Agora há sinalização horizontal e vertical e se criou uma opção de retorno. Antes, quem decidisse tentar uma vaga mais à frente e não encontrasse nenhuma acabaria retido perto da saída, tendo que voltar de ré ou fazer uma contramão, como vi várias vezes. Agora, pode-se dar um oportuno giro lá dentro. Além disso, o pagamento foi transferido para guichês no interior dos armazéns, acabando (em tese) com a lentidão na saída dos carros.
Medidas simples e eficientes. Como ninguém pensou nelas antes?
Mas nem tudo são flores. O estacionamento ali já era muito caro. Agora ficou pior: são 3 reais para encostar e a hora adicional subiu para 2 reais. Um assalto. Ficar mais de duas horas na Estação custa 5 reais! Melhor ir a pé ou de bicicleta. E ainda dizem que é um empreendimento para todos!
Qual o motivo dessa extorsão? Justifica-se pelo pagamento de um maior número de funcionários, por causa dos guichês? Duvido que já não houvesse renda mais do que suficiente para isso.
De quebra, mesmo com as inovações, continua havendo funcionários ali com a inacreditável função de apertar o botão da máquina para entregar ao motorista o cartão de estacionamento. Isso é que é tecnologia...
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