Os democráticos estudantes (sic) que ocuparam a reitoria da minha querida UFPA deliberaram, finalmente, após idas e vindas, desocupar o prédio. Fizeram-no, naturalmente, apenas porque a luta dos estudantes (sic) chegou a bom termo.
Eles podem falar em reparos na ponte de pedestres que liga os campi básico e profissional, construção de outro restaurante universitário, reforço na segurança, melhoria das condições de ensino, reforço do quadro docente, etc. O que quiserem. Mas, na vera, se o reitor tivesse aceitado uma só, uma única de suas reivindicações, o movimento paulista no tucupi teria sido encerrado imediatamente. Era só liberar as festas no campus.
PS — Parafraseando o Aldrin Leal, que me honra com seus constantes comentários no blog, eu diria que o pequeno questionador dentro de mim se remoi com as seguintes dúvidas, dentre outras:
Como harmonizar liberação de festas com reforço da segurança, se aquelas são um fator poderoso e notório de incremento da violência na universidade?
Melhorar o ensino e o quadro de professores para quê, se os estudantes (sic) que participaram do movimento não têm tempo para entrar em sala de aula, já que a atividade política, a "representação discente" e as festas não lhes deixam tempo?
Ah, como são altruístas e preocupados com os colegas!
Um comentário:
Criar uma praça semi-gradeável (estilo CAN) e com toque de recolher na universidade.
Ou melhor ainda: Totalmente gradeável. O que ficaria excelente, como sugestão de punição e lembrete/alerta as futuras gerações: Aluno que protestar mas que não tiver um bom Coeficiente de Rendimento é Obrigado a ficar trancado dentro da praça. E, sem dúvida, cercado de placas do lado de fora com os dizeres: "-Por favor, não atirem comida a estes animais que se julgam políticos, mas que, politicamente falando, são demagogos pra caralho."
Daqui a pouco, muito destes manifestantes vão (e tem, sem dúvida, o direito) de exigir proteção pelo estatuto do Idoso.
Ê lelê...
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