Pesquisadores da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, empregam os últimos avanços no campo da inteligência artificial para desenvolver a primeira roda para carros capaz de se adaptar sozinha ao caminho percorrido.
Nos testes desenvolvidos em parceria com a empresa PML Flightlink em um carro elétrico, as rodas utilizam microcomputadores para fazer quatro mil cálculos por segundo e “conversar” umas com as outras. Elas são capazes de 'aprender' enquanto o carro é guiado, fazendo cálculos e ajustes de acordo com a velocidade desenvolvida e as condições da estrada.
“A sabedoria convencional diz que não é possível reinventar a roda, mas nós fizemos justamente isso. Pegamos a roda, lhe demos cérebro e a habilidade de pensar e aprender. É um grande avanço”, disse David Brown, do Instituto de Pesquisa Industrial da universidade.
A inteligência artificial controla a suspensão, sistemas de navegação e freios, e os ensina a adaptar reações às curvas, aos buracos e a outros obstáculos. A informação é retida na memória do computador, e acessada na próxima vez que o carro encontrar condições similares.
“A próxima geração de veículos tem o potencial de ser muito autônoma, mas qual é a diversão nisso? As pessoas têm prazer em dirigir e sempre vão querer a liberdade de dirigir como e quando elas quiserem”, disse Brown.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Rodas de carro ganham inteligência artificial
Esta é para minha esposa, que leciona a disciplina Inteligência Artificial, e para Carlos Barretto, que faz do seu blog Flanar uma referência tecnológica para muitos de nós.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Yúdice
Fiquei preocupado ao ler um post seu, no meu Polaroads. A impressão de você ter imaginado que foi citado em algum artigo meu, de maneira desagradável. De maneira alguma, claro. Seus comentários, lá e aqui, são sempre corretíssimos. Pensamos da mesma maneira.
Abs
Edyr
Caro Edyr, eu é que fiquei surpreso de teres pensado que eu poderia ter confundido o ocorrido, supondo que era de mim que falavas. Tudo em paz. Agradeço a opinião favorável.
rs...
Rapazes!
Façamos como a Marta Suplicy.
Yúdice, agradeço a menção ao Flanar.
Mas as rodas, bem...
Dependendo do grau de inteligência que as rodas possam absorver do usuário (que ao menos em Belém, não me parecem dos mais inteligentes), podemos imaginar alguns cenários. Ora de tranqueira, ora de paroxismos elétricos, ora de puro escárnio mesmo.
Vamos emburrecer as rodas?
Abs
Ei, professor, meu caçula quer estudar AI...eheh.Eu queria que ele transportasse veleiros de um continente a outro.Dá uma grana e leva uma vida muito bacana.
Boa semana, caríssimo.
Na verdade, caro Barreto, ainda preciso ler mais sobre essas rodas. Minha idéia acerca do proveito que elas trariam ficou muito incipiente. Estou esperando que detalhes maiores me sejam explicados, qualquer hora dessas, na alcova. No mais, concordo que os motoristas de Belém não tem muita inteligência a oferecer às rodas. Sequer artificial.
Juvêncio, se teu filho gosta da área, vai preparando o bolso. Eles adoram uns brinquedinhos caaaaaaaros...
Postar um comentário