Três dias atrás, escrevi uma postagem sobre o uso de hipnose para tentar elucidar o sequestro de uma criança no Paraná. Assim como eu, houve quem escrevesse tributando solidariedade à família.
Pois bem, mantenho a solidariedade ao pai, que deve estar com a vida arrasada, após vir à tona que jamais houve sequestro algum. Na verdade, tudo foi inventado pela mãe da criança, Karla Profecki, que alega tê-la deixado cair enquanto a amamentava, causando-lhe a morte. Temerosa da reação do marido, ocultou o cadáver e inventou a versão. A nova explicação não foi totalmente espontânea: aconteceu porque encontraram o corpo do bebê numa cova rasa.
Lamento perdermos a oportunidade de ver a importância prática da hipnose. Lamento, sobretudo, que uma coisa horrível dessas aconteça: o desperdício de uma vida, a comoção nacional e essa sensação de ter sido feito de otário.
Retificada a verdade (atual) dos fatos, o blog segue em frente.
Um comentário:
:/
Meu Deus... Coitado do Pai dessa criança, saber que o filho morreu, ainda mais por culpa da sua mulher, e que essa, provavelmente, vai ser presa (no Brasil ainda é assim pra quase tudo, tanto que a associação primária que é feita em relação ao crime, é com a cadeia. Não entrando no mérito do caso, se ela merece ou não, por mais que eu ache que não) por temer uma represaria dele.
Realmente, ele precisa de muito força de vontade pra não ver sua vida se acabar nesse momento, e ainda dizem que a pena não pode passar da pessoa do condenado. Vai entender...
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