O Repórter Diário de hoje noticia que o deck à beira do laguinho na Praça Batista Campos, devido ao abandono, está com peças soltas, algumas já caídas, tornando-se um perigo para as crianças. Eu diria, para qualquer pessoa desatenta.
Todavia, alguns dias atrás testemunhei pessoalmente um perigo que pode ser maior ainda: o trapiche de Mosqueiro padece do mesmo abandono. A despeito da malsucedida (claro, tudo que aquele estupor faz dá errado) tentativa de reabrir uma linha fluvial para a ilha, não houve investimentos infraestruturais à altura. Fustigada pelo clima inclemente da região, que alterna muito sol com muita chuva, as peças de madeira afrouxam nos pregos e ficam desniveladas, algumas intensamente. Qualquer pessoa pode tropeçar ali, especialmente pessoas com maior dificuldade de locomoção, incluindo crianças e idosos.
Perigo mesmo são as falhas, provocadas pelas peças que já despencaram. Os vãos que se abrem são largos o suficiente para que um pé atravesse. Se isso ocorrer, o risco de fraturar algum osso da perna seria grande. Não é demais lembrar que, no local, há vários bares, propiciando um grande trânsito de pessoas embriagadas — alvos fáceis para esse tipo de acidente.
Se Mosqueiro, que é a nossa praia, nossa casa — supostamente foi retirada do marasmo com vários investimentos —, está desse jeito, avalie-se o resto da cidade, que está a ver mais navios que os frequentadores do trapiche.
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